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quarta-feira, 6 de junho de 2018

SPTC- MARANHÃO PASSA COM LOUVOR EM PROCESSO DE AUDITORIA, SEM NENHUMA OBSERVAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE

A Superintendência de Polícia Técnico Cientifica do Maranhão (SPTC) recebeu nos dias 16 e 17 de maio de 2018, dois auditores designados pelo Ministério da Justiça com o objetivo de realizar uma auditoria externa, conforme normativa da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), afim de atestar a qualidade dos serviços prestados pelo Instituto de Genética Forense (IGF) do Maranhão.
O objetivo principal desta auditoria foi verificar se os laboratórios do IGF/MA atendem aos requisitos da Resolução nº 5/2014 da RIBPG, exigência necessária para fazer parte desta rede e que possibilitar a utilização do servidor Combined DNA Index System (Codis). Durante o processo de auditoria, são observados os critérios técnicos específicos, que incluem a análise minuciosa dos métodos e procedimentos técnicos, da qualificação profissional dos peritos criminais, dos laudos periciais, das instalações físicas, dentre outros pontos. Os quesitos que apresentarem uma não-conformidade serão julgados pela Comissão da Qualidade do Comitê Gestor da RIBPG.
“O Maranhão passou neste processo com muito louvor, sem nenhuma observação de não-conformidade, embora seja natural que haja alguma não-conformidade, que poderia ser ajustada em prazo estabelecido pelo Comissão da Qualidade da RIBPG. As nossas instalações físicas e o nosso aparato tecnológico foram bastante elogiados. Apesar de termos sido o último estado da federação a ingressarmos na RIBPG, temos alcançado destaque no cenário nacional, como por exemplo, os protocolos de coleta, análise e inserção dos perfis genéticos dos condenados por crime hediondo, conforme preconiza a Lei 12.654/2012”. Afirma Dra. Christhiane Cutrim, diretora do Instituto de Genética Forense –IGF/MA.
O Maranhão foi o último Estado a ingressar, dentre os 20 que atualmente compõem a RIBPG. A despeito disto, o Instituto de Genética Forense do Maranhão – IGF/MA conquistou o reconhecimento e respeito no âmbito nacional em função do aparato tecnológico e trabalho de excelência que vem realizando. Isto é simbolizado, por exemplo, com o convite da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) para que o gestor do de banco de perfis genéticos do Maranhão, perito criminal Dr. Geyson Souza Cunha para trabalhar em Brasília por 6 meses colaborando nas estratégias de execução da coleta de DNA de condenados por crimes hediondos, baseado no que está sendo realizado no Estado do Maranhão. Além disto, o Maranhão é um dos Estados que conta com um perito criminal, Dr. Francisco Lafayete Uchoa Mendes, compondo a Comissão de Qualidade da RIBPG.
“Foi verificado se os nossos laboratórios atendem aos requisitos necessários para garantir a qualidade dos perfis genéticos compartilhados na RIBPG. Esse reconhecimento público e formal do trabalho desenvolvido pelo IGF/MA através da auditoria externa da RIBPG é muito importante, mas não encerra o nosso projeto de qualificação e melhorias. Atualmente o Brasil conta com apenas um laboratório de genética forense com certificação Internacional baseada na norma ISO/IEC 17025 (laboratório da Polícia Federal) e esta acreditação é o nosso objetivo a médio prazo. Os requisitos desta certificação são muito mais abrangentes e para alcançá-la contamos com a sensibilização da alta direção da segurança pública do Maranhão que apoia e entende a importância do Instituto de Genética Forense – IGF/MA se tornar um laboratório acreditado, com um padrão de qualidade internacionalmente reconhecido.” Afirmou Dr. Lafayete Uchoa.
O “Codis” é um programa de computador disponibilizado ao Brasil pelo FBI, que possibilita a busca de correspondências dos perfis genéticos analisados de vestígios coletados dos locais de crime entre si, ou através da comparação com os perfis genéticos de condenados por crimes hediondos, conforme preconiza a Lei 12.654/2012.
Os resultados dos exames inseridos nesse sistema possibilitam a correlação de crimes como o estupro ou até mesmo a identificação de pessoas desaparecidas, por meio de um indexador específico para este fim. Esse cruzamento de dados ocorre em âmbito estadual ou nacional.

Líder de quadrilha de traficantes e assaltantes do Piauí é preso em São Luís; outras prisões foram feitas em Teresina

Robson de Sousa, o “Pai Velho”, foi capturado em São Luís, na manhã desta terça-feira (5), por meio do apoio da Polícia Civil maranhense
Como resultado da “Operação Avalanche”, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí,um homem foi preso em São Luís, na manhã desta terça-feira (5). Ele foi identificado como Robson Assunção Sousa, considerado o líder de uma quadrilha de traficantes que atua nas zonas Norte e Sul de Teresina, capital piauiense, segundo informações policiais.
Robson Sousa, de acordo com o delegado Cadena Júnior, coordenador da Delegacia de Entorpecentes (Depre), tem contra si um mandado de prisão preventiva decretado pelo juiz Luiz Moura Correia. Conhecido como “Pai Velho”, o traficante é investigado por comandar o bando que também promove ataques a instituições financeiras e realiza roubos a veículos em Teresina.

Além dele, que foi encontrado por meio do apoio da Polícia Civil maranhense, outras cinco pessoas foram capturadas, mas no Piauí, onde o grupo criminoso atua.
Outras prisões e apreensões em Teresina

A quadrilha de traficantes vinha sendo monitorada há quase três tinha atuação nas zonas Norte e Sul de Teresina, no Piauí.

"Em 2015 foi feita uma investigação pela Depre de uma quadrilha Interestadual de narcotraficantes e essa quadrilha se instalou, com a liderança do Robson Assunção de Sousa, o ‘Pai Velho’, e venda de drogas tanto na zona Sul, como na zona Norte de Teresina. Então hoje nas primeiras horas do dia, nos cumprimos sete mandados de busca e seis mandados de prisão”, afirmou o delegado Cadena Júnior, coordenador da Delegacia de Entorpecentes (Depre).

Os mandados foram cumpridos em desfavor de Robson Assunção Sousa (apontado como líder); John Lennon Borges Viana; Heloísa Maria de Sales; Vyrna Melo Brayner; Bruno dos Santos Silva; e John Alves da Silva Vale. Cinco pessoas foram presas anteriormente, inseridas nas investigações da Operação Avalanche: Kelson Jonhnata Neves de Holanda; Francisco Simplicio da Silva Neto; João Vitor Fernandes de Matos e Antonio Carlos Siqueira Lima.pres
Segundo o delegado Riedel Batista, a Operação Avalanche está inserida na semana da Polícia Civil- que contará com uma série de ações.

“Essa operação Avalanche está inserida dentro da semana da Polícia Civil, que foi desencadeada ontem. Então vai ser uma semana permeada de operações policiais, visando cumprir mandados de prisão contra pessoas envolvidas em tráfico de drogas, roubo de veículo, roubo a banco e outros crimes, tanto na capital como no interior”, afirmou.

Nas ações, os policiais conseguiram apreender uma pistola, dinheiro e punhais na casas dos acusados. Uma mulher foi presa em flagrante. Na casa de John Alves da Silva Vale, os policiais encontraram uma pistola 380 cromada e municiada. O acusado disse que a a arma seria de um policial militar lotado no Maranhão.

“São alvos ativos, pessoas que estavam vendendo drogas, se associando para vender drogas e também alguns alvos relacionados com roubo de veículos. Então na manhã de hoje tiramos de circulação pelo menos 11 pessoas que estavam cometendo entre os crimes de roubo de veículo e também tráfico e associação ao tráfico”, afirmou delegado Luciano Alcântara, coordenador da Polinter. 

Fonte: Meio Norte

Falta de segurança: Taxa de homicídios aumenta 121% no Maranhão entre 2006 e 2016, segundo o Atlas da Violência

A taxa de homicídios no Maranhão aumentou 121% em uma década, segundo o Atlas da Violência 2018 divulgado neste terça-feira (05) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o estudo, em 2006 eram 15,6 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes no estado e em 2016 essa taxa chegou a 34,6, mas vale destacar que, na comparação com 2015 (35,3 casos) houve uma diminuição de 1,9%, porém entre 2011 (23,9 casos) e 2016 o aumento foi de 44,6%.

De acordo com o estudo, Sergipe foi o estado que apresentou maior índice de homicídios em 2016, sendo 64,7 por cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto São Paulo teve o menor, 10,9. O Atlas, revela ainda que dez unidades da Federação tiveram taxa inferior à do Maranhão. Além de São Paulo, a menor do país,  Santa Catarina (14,2), Piauí (21,8), Minas Gerais (22,0), Mato Grosso do Sul (25,0), Distrito Federal (25,5), Paraná (27,4), Espírito Santo (32,0), Rio Grande do Sul (28,6) e Paraíba (33,9).

Nesse intervalo de um década, o ano de maior taxa de homicídio no Maranhão foi 2014, quando chegou a 35,9, sendo que no ano anterior tinha sido bem menor, 31,8.

Em números absolutos, a evolução dos homicídios no Maranhão neste intervalo de dez anos foi de 148,5%. Em 2006 foram registrados 969 casos e em 2016 foram 2.408. Na comparação com 2015, houve uma retração de 1,2%, pois neste ano foram 2.438. Veja dados no Mapa:


Confira outros dados da pesquisa do Atlas da Violência 2018:

Juventude – Sobre os assassinatos de jovens, o Atlas revela que no Maranhão houve em 2016 uma taxa de 65,1 casos para cada grupo de 100 mil. Em 2006 foram registrados 527 homicídios de pessoas com idade entre 15 e 29 anos e em 2016 esse número chegou a 1.212, ou seja, uma evolução de 130%. Na comparação com 2015, quando foram registradas 1.257 mortes, houve uma redução de 3,6%.

Negros – O estudo revela ainda uma grande disparidade entre assassinatos de negros e não negros. A taxa dos primeiros em 2016 foi de 37,9 casos para cada grupo de 100 mil, enquanto para os segundos 19,6. Em uma década, a taxa de assassinatos de negros por 100 mil aumentou no estado 114,9%, pois em 2006 foi de 17,6. Na comparação com 2015, quando esta taxa foi de 38,4, houve uma redução de 1,4%. Quanto aos de outras raças, a evolução em uma década foi de 112,3%, com o registro em 2006 de uma taxa de 9,2 para 100 mil. Na comparação com 2015, com taxa de 19,1 por 100 mil, houve uma redução de 2,9%.
Mulheres – O número de homicídios de mulheres no Maranhão em uma década aumentou 137,3%, com o registro em 2006 de 67 casos, enquanto em 2016 chegou a 159. Na comparação com 2015, que teve 148 casos, houve um aumento de 7,4%. A taxa de assassinatos de mulheres em 2016 foi de 4,5 casos para cada grupo de 100 mil, 114,9% a mais do que em 2006, quando era de 2,1 para 100 mil. Na comparação com 2015, houve um aumento de 6,8%, pois naquele ano a taxa foi de 4,2 por 100 mil.

Mulheres negras – A taxa de mulheres negras assassinadas no Maranhão aumentou em uma década 92,9%, com o registro em 2006 de 2,5 casos por 100 mil e em 2016 essa taxa foi de 4,8%. Na comparação com 2015, a evolução foi de 14,3%, pois tinha sido, no ano anterior, 4,2 por 100 mil. O índice foi mais expressivo entre as mulheres não negras, que em uma década aumentou 246,9%. Em 2006 a foi taxa 1,0 por 100 mil e em 2016 de 3,3, ano em que houve uma redução de 9,3% na comparação com 2015, que registrou taxa de 3,7 para cada 100 mil.

Armas de fogo – No quesito assassinatos por arma de fogo, o Maranhão registrou um crescimento de 239,6% em dez anos. Foram 479 assassinatos com esse tipo de arma em 2006 e 1.625 em 2016. Na comparação com 2015, houve uma redução de 5,4%, pois tinham sido no ano anterior 1.718 casos. A taxa de homicídios por arma de fogo que em 2006 foi de 7,7 casos por 100 mil chegou em 2016 a 23,4, isto é 201,7% a mais. Na comparação com 2015, quando foi registrada uma taxa de 24,9 houve uma diminuição de 6,1%.

Com números expressivos no combate ao crime, delegado Gabriel Tersi deixa o comando da Delegacia de Polícia Civil de Santa Luzia do Paruá

Em dois anos, a equipe da Polícia Civil de Santa Luzia do Paruá, sob o comando do Delegado de Polícia Gabriel Tersi, apresentou resultados excelentes. Foram mais de 250 inquéritos policias concluídos com indiciamento, ou seja, após o término das investigações, o caso foi desvendado e os autores do crime identificados.

Desses 250 inquéritos, 84 foram por meio de portaria, situação em que a investigação tem seu início e fim sob as atribuições da Polícia Civil. Outra parcela significativa diz respeito aos autos de prisão em flagrante realizados pela Polícia Civil durante esse período, que atingem aproximadamente a metade do montante total.

Além disso, inúmeros pedidos de prisão foram feitos pelo delegado ao Poder Judiciário, dos quais ele esteve presente para cumprir boa parte deles.

O trabalho de prevenção e conscientização nas escolas públicas da cidade também foi prioridade nesse período.

Sem distinguir classe social, profissão ou partido político, deu estrito cumprimento a lei, conduzindo e, por vezes, autuando, do pobre ao rico, do agricultor ao empresário, do partido de posição ao partido de oposição, tratando todos de maneira igualitária.

O Delegado foi transferido, a pedido, para a cidade de Viana, onde assumirá o 1° Distrito Policial.

QUARTETO SUSPEITO DE TRÁFICO DE DROGAS É PRESO POR POLICIAIS MILITARES EM ANAPURUS

Os Policiais Militares de serviço na cidade de Anapurus, a 40 km de Buriti(MA), receberam diversas denúncias populares que na residência da cidadã Maria da Soledade Reis da Silva (vulgo morena do bar), estaria havendo comercialização intensa de drogas. De prontidão, equipe se deslocou ao local e observou por alguns minutos um grande fluxo de pessoas/usuários de drogas entrando e saindo da casa informada. A guarnição policial decidiu então agir e efetuou a prisão de MARIA DA SOLEDADE REIS DA SILVA, RAIMUNDA MARIA DE MELO PEREIRA, MARIA IVANILDE ALVES SALES e MARCOS DA SILVA.
Ao efetuar uma busca minuciosa na residência e no bar de propriedade da denunciada, os policiais encontraram 300 papelotes de uma substância análoga a crack, sete papelotes de uma substância análoga a cocaína, 48 papelotes de uma substância análoga a maconha, todas embaladas e prontas para venda/consumo, além de uma quantia em dinheiro, três celulares e dois carregadores.
Todos os presos, juntamente com o material encontrado foram encaminhados a Delegacia de Policia da cidade de Chapadinha, para a adoção das medidas judiciais apropriadas.