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domingo, 2 de julho de 2017

As Faces do Crime: Operação da Polícia Federal prende um dos maiores traficantes de cocaína em Mato Grosso




A prisão contra o traficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”, parece coisa de filme, mas na verdade fora uma perseguição envolta de muita perseguição e responsabilidade, para inibir as ações dos crimes do acusado. Luiz Carlos foi preso pela Polícia Federal, neste sábado (1º), em Sorriso-Cuiabá-MT. O criminoso estava foragido da polícia, há cerca de 30 anos. Para permanecer foragido, ele realizou operações plásticas no rosto.

Considerado como um dos criminosos mais procurados da América do Sul, sua prisão só foi bem sucedida por conta das investigações e monitoramentos da Polícia Federal. O Delegado Elvis Secco, que comandou a operação Spectrum, resultante na prisão do traficante Cabeça Branca, anunciou, que “O traficante Luiz Carlos, o “Cabeça Branca”, conta com um patrimônio estimado em pelo menos 100 milhões de dólares. A prisão foi bem sucedida porque, envolveu a integração de 150 policiais, onde foram cumpridos, 24 mandados judiciais”, frisou o delegado da Polícia Federal.

A operação Spectrum, objetivando na prisão de Cabeça Branca e de outros comparsas, aconteceu por conta de um mandado de prisão preventiva. O criminoso fora preso quando estava na sua residência. Durante a sua prisão, ele estava ao lado da esposa e de um filho pequeno. Nesta ação da polícia, ele estava de posse de uma arma de fogo, de calibre 9 mm, as não teria reagido. Após ser preso, ele seria levado à Brasília, podendo ser encaminhado para um presídio federal.

As informações acerca do criminoso são que, o Cabeça Branca, era um dos procurados da lista da Polícia Federal. Para se mantiver fora dos olhos da Polícia Federal, O traficante, tinha documentos falsos em mais de um nome e inclusive, passou por cirurgias plásticas que alteraram sua fisionomia, despistando assim por algum tempo, os policias.

Durante a operação, o traficante foi preso sob uma dessas identidades falsas, a de “Vitor Luiz de Moraes”. A prisão de Cabeça Branca aconteceu em “Sorriso”, uma cidade de pouco mais de 80 mil habitantes, localizada no interior do Mato Grosso. O criminoso vivia com esse nome, e era conhecido na região, como produtor agropecuário.

Desmembramento da operação

O acusado Cabeça Branca tinha uma vida social normal. Ele não estava preocupado em ser preso, pois sabia que não seria reconhecido. Com as operações plásticas, ele aparentava uns 20 anos a menos, que os cerca de 60 anos, que tem na verdade.

A operação aconteceu também no Paraguai, onde houve mandados de busca sendo cumpridos, por autoridades locais, e em fazendas que pertencem ao traficante. Sua prisão só aconteceu, porque sua imagem foi submetida a análises de reconhecimento facial, no Instituto Nacional de Criminalística. As investigações apontam ainda, que Cabeça Branca é responsável, de acordo com as investigações da Polícia Federal, por trazer de três a cinco toneladas de cocaína pura e de alta qualidade, para o Brasil. O Traficante tem ligações em países produtores da droga, como Bolívia, Peru e Colômbia, e em países consumidores na Europa e também da América do Norte.

A Polícia Federal adiantou ainda, que os entorpecentes eram trazidos em pequenos aviões para fazendas do traficante, localizadas no Mato Grosso. O Cabeça Branca tem apenas no estado do Mato grosso, cinco ou seis propriedades rurais. Uma vez com a droga em sua propriedade, era levada em fundos falsos de caminhões para Araraquara, cerca de 270 km à oeste de São Paulo e Cotia; onde o grupo tinha depósitos que funcionavam como centros de distribuição. O Cabeça Branca tinha casas em vários pontos do Brasil e no Paraguai. Uma delas, de três andares, num bairro de alto padrão, em Osasco, na Grande São Paulo.

Maia prisões e apreensões em dinheiro

Apenas nessa casa de Cabeça Branca, a Polícia Federal encontrou cerca de dois milhões de dólares, em espécie, acondicionados em malas.
Em Londrina, foi preso também, Wilson Roncarati, considerado o braço direito de Rocha e responsável pela movimentação de dinheiro do Paraguai a São Paulo. Foram apreendidos ainda, nove imóveis e dez veículos. Três pessoas foram conduzidas coercitivamente para depor.

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