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sexta-feira, 13 de junho de 2025

PM investigado pela morte de adolescente no Jardim São Cristóvão, em São Luís, é liberado após prestar depoimento na SHPP

 

Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos.

Um dos quatro policiais militares investigados pela morte de um adolescente baleado durante perseguição policial, em São Luís, apresentou-se na manhã desta quarta-feira (11), na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

O PM compareceu acompanhado por um advogado, prestou depoimento e foi liberado. Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas.

O adolescente foi baleado no último dia 03, na Avenida 02, no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís, quando estava pilotando a motocicleta do pai e não parou em uma abordagem da PM. Pedro Ricardo foi internado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde da última quinta-feira (5).

Segundo a PM, os quatro policiais envolvidos na ação já foram afastados das funções operacionais e tiveram as suas armas recolhidas. Além disso, um procedimento administrativo foi instaurado para a “rigorosa apuração dos fatos”.

Já de acordo com a Polícia Civil, “as investigações sobre a conduta dos PMs seguem sob coordenação da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), que já iniciou os trabalhos de coleta de depoimentos de testemunhas e familiares da vítima, bem como análise de imagens de câmeras de segurança próximas ao local do fato”.

Entenda o caso

Um adolescente de 16 anos, identificado como Pedro Ricardo Gouveia Chagas, morreu na tarde de quinta-feira (5) após ser baleado durante uma perseguição policial. De acordo com familiares, o caso aconteceu na última terça-feira (3), no Jardim Cristovão, em São Luís, quando a vítima pegou a moto do pai emprestada. Pedro chegou a ser levado ao hospital, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu.

Imagens capturadas por câmeras de segurança mostram a perseguição e, em uma das gravações, é possível ouvir o barulho dos disparos. Pedro Ricardo pilotava a moto do pai quando foi abordado por uma viatura da polícia. Relatos da família indicam que o adolescente fugiu com medo de perder o veículo, já que era menor de idade.

De acordo ainda com os familiares, Após ser atingido por disparos nas costas, Pedro conseguiu chegar em casa. Sua família imediatamente o levou ao Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), onde ele passou por uma cirurgia.

Durante o procedimento, os médicos removeram parte do fígado do jovem e relataram danos a outros órgãos vitais. Apesar dos esforços médicos, incluindo tentativas de reanimação após paradas cardíacas, Pedro não sobreviveu.

A família afirma que o jovem era um estudante e nunca teve problemas com a polícia.

Fonte do g1 MA

Homem que matou a ex-companheira é condenado a mais de 24 anos de prisão em Imperatriz; ele responde a processo por outro feminicídio

 


Wendel Silva Machado, que matou a sua ex-companheira Carla Tayra Sousa de Oliveira, foi condenado a 24 anos e 9 meses de prisão em Imperatriz. Carla foi morta a facadas em janeiro de 2021.

Na época do crime, a vítima tinha 19 anos. Wendel Silva e Carla Tayra se conheceram pela internet, tiveram um relacionamento e chegaram a morar juntos por sete meses, antes de ser morta pelo acusado. O corpo foi encontrado na Avenida Pedro Neiva de Santana, no Bairro Camaçari.

Segundo informações de testemunhas, por volta da meia-noite dessa terça-feira (12), uma caminhonete Hilux, de cor prata, foi vista no local onde o corpo foi encontrado. Carla Tayra foi morta com uma profunda facada no pescoço e com perfurações em várias partes do corpo.

A prisão do assassino aconteceu em um bar na Rua Rio Grande do Norte, no Bairro Bacuri, onde estava desde cedo. No momento em que os policias militares chegaram ao local, ele jogou a chave da caminhonete Hilux debaixo de um balcão e informou que estava de moto.

Depois de pegarem a chave da caminhonete, os policiais foram ao veículo para fazer averiguação e encontraram manchas de sangue no painel. O chapéu que ele usou no momento do crime, conforme uma testemunha que gravou vídeo, foi encontrado no banco traseiro da Hilux.

Wendel passou três meses preso, mas foi liberado para responder pelo crime em liberdade.

Outro feminicídio

Além desse crime, Wendel responde por outro feminicídio. Em agosto de 2024 ele matou, a golpes de faca, a ex-companheira indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, em Amarante do Maranhão, a 683 km de São Luís.

Na época, a polícia informou, ainda, que a vítima tinha quatro filhas, todas menores de idade, sendo duas com Wendel. O casal estava junto desde 2014, quando ela foi agredida pela primeira vez pelo marido, que chegou a ser autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal.

A mulher foi morta na frente de duas crianças. Joanilde, que era técnica de enfermagem e trabalhava no Centro de Parto Normal da Secretaria de Saúde de Amarante do Maranhão. Após o crime, ele foi preso e aguarda agora ao julgamento do feminicídio.

Com informações do G1

terça-feira, 13 de maio de 2025

Homem é morto por facção criminosa após sequestro durante entrega de tijolos na zona rural de São Luís

 

Na tarde desta segunda-feira (12), José Marlison Martins Cardoso, de 28 anos, foi executado a tiros no bairro Itapera, zona rural de São Luís.

O crime ocorreu nas proximidades da Estrada do Itapera, próximo às empresas Transambiental e Megamix.

Segundo a Polícia Militar, ele foi sequestrado junto com outros dois colegas enquanto descarregavam um caminhão de tijolos.

O grupo, composto por um motorista e três ajudantes, foi surpreendido por homens armados, que renderam os ajudantes e os levaram para dentro de uma área de mata fechada.

Os criminosos acusaram as vítimas de pertencerem a uma facção rival, o que foi negado pelos trabalhadores. Em seguida, os ajudantes foram levados para o interior do terreno da empresa Megamix.

Durante a ação, os colegas de José Marlison conseguiram fugir e conseguiram ajuda com uma guarnição da PM na região da Estiva, informando o ocorrido.

Pouco depois, guarnições do 21º Batalhão, com apoio das equipes da ROTAM, BOPE e do helicóptero do Centro Tático Aéreo (CTA), iniciaram buscas intensas pela região.

Marlison foi localizado já sem vida, com um disparo de arma de fogo na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas apenas confirmou o óbito.

A Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) assumiu a investigação. Segundo informações preliminares, a motivação pode ter sido um erro de identificação por parte dos criminosos, que teriam confundido os trabalhadores com membros de um grupo rival.

O motorista e o caminhão utilizado na entrega dos tijolos ainda não foram localizados até o momento.

Suspeito de incendiar viatura da PC, morre em confronto com policiais

 

Um dos dois suspeitos de incendiar a viatura da Polícia Civil de Vargem Grande, na cidade de Itapecuru-Mirim, morreu em confronto com a polícia, na madrugada desta terça-feira (13).

O confronto ocorreu num povoado entre as cidades de Itapecuru e Santa Rita, após policiais chegarem no local para fazer a operação e terem sido recebidos a bala. No confronto, o suspeito morreu.

O suspeito foi identificado como Marcelo de Sousa Silva, 29 anos. Natural de Itapecuru e com três passagens pelo sistema penitenciário – por tráfico e receptação.

Um segundo suspeito ainda não foi capturado, mas já identificado e a polícia segue em operação para capturá-lo.

O incêndio da viatura da Polícia Civil de Vargem Grande ocorreu na madrugada da última quarta-feira (10), em frente à 2ª Delegacia Regional de Itapecuru-Mirim. A ação seria uma reação de integrantes de uma facção criminosa incomodada com o trabalho dos policias na região.

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Exclusivo!!! Processo do caso Décio envolvendo Gláucio Alencar se perde entre a 1ª e a 2ª instâncias

 

Estranhamente desentranhada das demais, ação envolvendo o empresário apontado como mandante do assassinato do jornalista – jaz inacessível ao 1º Tribunal do Júri na vice-presidência do TJ-MA



Treze anos depois do crime, completados nesta quarta-feira, 23, o assassinato do jornalista Décio Sá nunca teve os seus supostos mandantes devidamente julgados. Nesse teatro de protelação, chama atenção uma estranha movimentação – ou falta dela – no processo principal, envolvendo o empresário Gláucio Alencar, apontado como o mandante do assassinato do jornalista.

A ação nº 0020550-43.2012.8.10.0001 jaz esquecida na vice-presidência do Tribunal de Justiça, sem qualquer movimentação desde 17/10/2024, após várias idas e vindas em diferentes instâncias.

  • nesta ação, Gláucio Alencar figura ao lado de outros envolvidos, porém não mais com Júnior Bolinha, que está sendo julgado em um processo já desmembrado;
  • o caso de Bolinha, inclusive, já tem data de julgamento no Júri, como revelou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Júri de Júnior Bolinha marcado para junho…”;
  • na movimentação da ação de Gláucio, o TJ-MA espera que a “Vara de Origem” a receba de volta e dê seguimento, mas a Vara de Origem espera o mesmo do TJ-MA. 

Trata-se de “Recurso em Sentido Estrito” de Gláucio Alencar, que foi ao Superior Tribunal de Justiça e, julgado, voltou no ano passado ao TJ-MA para devolução à vara de origem e devido agendamento do julgamento no Tribunal do Júri.

  • Mas os autos parecem perdidos em algum lugar entre o TJ-MA e o Tribunal do Júri:
  • No dia 24/09/2024 a Coordenadora de Recursos Constitucionais Fábia Sousa Pereira Santos assinou Termo devolvendo o processo à vara de origem, no caso o 1º Tribunal do Júri de São Luís.

“Faço nesta data, baixa dos presentes autos à Vara de Origem”, determinou a servidora da vice-presidência.(Leia a íntegra aqui)

  • Em 1º/10/2024 a assessoria do juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do júri, Gilberto de Moura Lima, enviou o Ofício nº 648/2024 à mesma coordenadoria, agora sob a responsabilidade do servidor Inaldo Bartolomeu Aragão Rodrigues Filho a quem pede uma certidão que comprove a remessa dos autos ao Superior Tribunal de Justiça.

“Pois o feito não se encontra no acervo eletrônico daquela corte superior. Segue em anexo, despacho judicial e petição do Ministério Público”, revelou o ofício do juiz(Leia a íntegra aqui)

  • Não há nenhuma informação na movimentação eletrônica do processo dando conta de uma resposta do TJ-MA a este Ofício do Tribunal do Júri.
  • No dia 17/10/2024, quase um mês depois da primeira movimentação do TJ-MA, o juiz determinou a suspensão do feito até posterior deliberação:
  • Reative-se a suspensão do feito até o julgamento dos recursos pendentes ou posterior deliberação judicial”, disse o magistrado. (Leia a íntegra aqui)

    O que decidiu o juiz foi suspender o processo até que o TJ-MA decidisse sobre o caso que o próprio TJ-MA já havia decidido devolver à sua vara, mas não teria devolvido. Em outras palavras: o TJ-MA espera que o juiz de base decida sobre o processo que tem Gláucio Alencar como réu e o juiz de base espera do TJ-MA a mesma coisa.

  • Enquanto nenhuma das duas instâncias movimenta os autos, o réu Gláucio Alencar – livre, leve e solto – vai seguindo sua vida de empresário, com negócios em todas as instâncias de poder no estado.

    E o crime já chega ao seu 13º ano.

PM é preso suspeito de executar casal em Paço do Lumiar

 

A Polícia Civil do Maranhão confirmou a prisão do policial militar Robson Reggys Ferreira Lopes, nesta terça-feira (22). O PM maranhense é acusado de executar um casal em Paço do Lumiar, na madrugada da Sexta-feira Santa (18). Os crimes ocorreram na Ponte Verde, que liga a Estrada da Maioba (MA-202) à Estrada de Ribamar (MA-201)

Além de Robson, a investigação sobre o crime também identificou outro suspeito, George Washington Torquarto da Silva, considerado cúmplice no crime. Ele segue foragido e está sendo procurado pela polícia.

Robson Reggys, que já responde a outros processos, integra a Banda de Música da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e estava de folga no momento do crime.

De acordo com as investigações, a principal linha de apuração indica que o crime tenha sido uma execução, após um suposto desentendimento num bar.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Vigilante mata técnica de enfermagem e recorre ao suicídio dentro da Unidade Mista do Coroadinho, em São Luís


 No início da manhã desta segunda-feira (14), um vigilante matou uma técnica de enfermagem dentro da Unidade Mista do bairro do Coroadinho, em São Luís.

O crime aconteceu por volta das 6h40 e foi praticado pelo vigilante Hilton Abreu. O homem teria ido ao local de descanso dos técnicos de enfermagem e atirou contra Geane Farias Fonseca, que morreu na hora.

Após o crime, o vigilante tirou a própria vida com a mesma arma usada para matar a técnica de enfermagem.

Geane Farias tinha 44 anos de idade e era moradora do bairro Vila Embratel.

As polícias Militar e Civil estão no local, para fazer os levantamentos sobre o caso. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.

terça-feira, 18 de março de 2025

POLÍCIA CIVIL APREENDE ADOLESCENTE SUSPEITO POR TRÁFICO DE DROGAS E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA EM TÚTÓIA

 

Na manhã desta terça-feira(18), um trabalho da Polícia Civil do Maranhão, resultou no cumprimento de um mandado de internação provisória contra um adolescente, de 17 anos, suspeito da prática de atos infracionais análogos a tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa, no municipio de Tutóia.

Na semana passada, o mesmo adolescente teria sido apreendido por uma equipe da Polícia Militar, portando uma arma de fogo. No decorrer das apurações, a Delegacia de Polícia de Tutóia descobriu que o menor seria o mesmo que ostentava armas de fogo e rádios comunicadores em redes sociais, indicando que seria uma espécie de soldado de uma organização criminosa atuante no município.

Diante das evidências de crimes, a Polícia Civil representou junto ao Poder Judiciário pelo expedição do mandado de internação provisória, sendo atendida. Nesta terça-feira, no Povoado Porto de Areia, policiais civis, com apoio de guardas municipais conseguiram executar a medida judiciária contra o adolescente.

Agora, o menor segue detido à disposição das autoridades competentes.