A prisão
contra o traficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”,
parece coisa de filme, mas na verdade fora uma perseguição envolta de muita perseguição
e responsabilidade, para inibir as ações dos crimes do acusado. Luiz
Carlos foi preso pela Polícia Federal, neste sábado (1º), em Sorriso-Cuiabá-MT.
O criminoso estava foragido da polícia, há cerca de 30 anos. Para permanecer foragido, ele
realizou operações plásticas no rosto.
Considerado
como um dos criminosos mais procurados da América do Sul, sua prisão só foi bem
sucedida por conta das investigações e monitoramentos da Polícia Federal. O Delegado Elvis Secco, que
comandou a operação Spectrum, resultante na prisão do traficante Cabeça Branca,
anunciou, que “O
traficante Luiz Carlos, o “Cabeça Branca”, conta com um patrimônio estimado em
pelo menos 100 milhões de dólares. A prisão foi bem sucedida porque, envolveu a
integração de 150 policiais, onde foram cumpridos, 24 mandados judiciais”,
frisou o delegado da Polícia Federal.
A
operação Spectrum, objetivando na prisão de Cabeça
Branca e de outros comparsas, aconteceu por conta de um mandado de prisão
preventiva. O criminoso fora preso quando estava na sua residência. Durante a
sua prisão, ele estava ao lado da esposa e de um filho pequeno. Nesta ação da
polícia, ele estava de posse de uma arma de fogo, de calibre 9 mm, as não teria
reagido. Após ser preso, ele seria levado à Brasília, podendo ser encaminhado
para um presídio federal.
As informações
acerca do criminoso são que, o Cabeça Branca, era um dos procurados da lista da
Polícia Federal. Para se mantiver fora dos olhos da Polícia Federal, O
traficante, tinha documentos falsos em mais de um nome e inclusive, passou por
cirurgias plásticas que alteraram sua fisionomia, despistando assim por algum
tempo, os policias.
Durante a
operação, o traficante foi preso sob uma dessas identidades falsas, a de “Vitor
Luiz de Moraes”. A prisão de Cabeça Branca aconteceu em “Sorriso”, uma cidade
de pouco mais de 80 mil habitantes, localizada no interior do Mato Grosso. O
criminoso vivia com esse nome, e era conhecido na região, como produtor
agropecuário.
Desmembramento
da operação
O acusado
Cabeça Branca tinha uma vida social normal. Ele não estava preocupado em ser
preso, pois sabia que não seria reconhecido. Com as operações plásticas, ele aparentava
uns 20 anos a menos, que os cerca de 60 anos, que tem na verdade.
A
operação aconteceu também no Paraguai, onde houve mandados de busca sendo
cumpridos, por autoridades locais, e em fazendas que pertencem ao traficante.
Sua prisão só aconteceu, porque sua imagem foi submetida a análises de
reconhecimento facial, no Instituto Nacional de Criminalística. As investigações
apontam ainda, que Cabeça Branca é responsável, de acordo com as investigações
da Polícia Federal, por trazer de três a cinco toneladas de cocaína pura e de
alta qualidade, para o Brasil. O Traficante tem ligações em países produtores
da droga, como Bolívia, Peru e Colômbia, e em países consumidores na Europa e também
da América do Norte.
A Polícia
Federal adiantou ainda, que os entorpecentes eram trazidos em pequenos aviões
para fazendas do traficante, localizadas no Mato Grosso. O Cabeça Branca tem apenas
no estado do Mato grosso, cinco ou seis propriedades rurais. Uma vez com a
droga em sua propriedade, era levada em fundos falsos de caminhões para
Araraquara, cerca de 270 km à oeste de São Paulo e Cotia; onde o grupo tinha
depósitos que funcionavam como centros de distribuição. O Cabeça Branca tinha
casas em vários pontos do Brasil e no Paraguai. Uma delas, de três andares, num
bairro de alto padrão, em Osasco, na Grande São Paulo.
Maia prisões e apreensões em
dinheiro
Apenas
nessa casa de Cabeça Branca, a Polícia Federal encontrou cerca de dois milhões
de dólares, em espécie, acondicionados em malas.
Em Londrina, foi preso também, Wilson Roncarati,
considerado o braço direito de Rocha e responsável pela movimentação de
dinheiro do Paraguai a São Paulo. Foram apreendidos ainda, nove imóveis e dez
veículos. Três pessoas foram conduzidas coercitivamente para depor.