Através de um acompanhamento mais
presente nos locais de crimes violentos contra a vida, sendo esta, uma
das táticas usadas pela Superintendência de Homicídios de Proteção à
Pessoa (SHPP).
A equipe somente retira-se do local de crime, com
informações pertinentes à resolução do caso. São ouvidas testemunhas,
materiais são colhidos, o qual, o Icrim e IML, possam ter pistas, para
as investigações terem um andamento satisfatório. Somando-se às estas
ações, A Polícia Civil empenha-se em realizar as investigações,
culminando nas prisões dos acusados, tarefa essa, realizada com sucesso
na maioria dos casos.
A ação das diversas prisões contra os crimes
contra a vida, nos casos com um alto índice de resolutividade, são
pontos fortes, incidindo na queda do índice dos crimes contra a vida.
A resposta imediata já surtiu um efeito a
curto prazo, onde anteriormente, as capitais de Curitiba (PR), Cuiabá
(MT) e São Luís (MA), às quais estavam inseridas no ranking das 50
cidades mais violentas do mundo, mas agora, contam fora desta lista.
Deste número das 50 cidades mais violentas, 17 capitais eram
brasileiras.
Após um trabalho intenso, que levou dentre outros fatores,
exemplificando o Maranhão, na criação de demais superintendências
especializadas, dentre elas, a da SHPP, SENARC, SPTC.
Uma
superintendência responsável pela problemática dos crimes violentos
letais, resultando em uma queda nos crimes violento contra a vida. Este
trabalho, agora sendo notório nesta semana, com a saída de São Luís
desse ranking violento.
A informação foi noticiada pela organização de
sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz, a qual fez o
levantamento anualmente, com base em taxas de homicídios por 100 mil
habitantes.
As capitais mais violentas do mundo
Nesta lista considerada com as cidades
mais violentas do mundo, estão Los Cabos, com cerca de 111,33
homicídios, por 100 mil habitantes em 2017. A segunda colocada, a
capital da Venezuela, Caracas, com cerca de 111,19 homicídios, por 100
mil habitantes em 2017. A terceira capital mais violenta, seria
Acapulco, no México, com cerca de 106, 63 homicídios, por 100 mil
habitantes em 2017.
Relacionadas com as capitais brasileiras,
em quarto lugar, conta a capital de Natal (RN), esta aparece em quarto
lugar, com 102,56 homicídios, por 100 mil habitantes. Demais capitais
brasileiras que aparecem no ranking são, Fortaleza (CE), Belém (PA),
Vitória da Conquista (BA), Maceió (AL), Aracaju (SE), Feira de Santana
(BA), Recife (PE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto
Alegre (RS), Macapá (AP), Campos de Goycatazes (RJ), Campina Grande
(PB), Teresina (PI) e Vitória (ES).
Em destaque, apontamos para a capital de
Fortaleza. Esta é noticiada pela organização de sociedade civil mexicana
Segurança, Justiça e Paz, com uma taxa de homicídio, sendo elevada em
85%, entre 2016 e 2017. Este número fora elevado de 44,98 para 83,48
casos.
Combate à criminalidade e a violência urbana
A criação das superintendências da
Polícia Civil, pela cúpula de segurança pública, teve um efeito forte,
na redução dos crimes contra a vida. De números considerados alarmantes,
onde adveio com mortes violentas em presídios, contra policiais,
partícipes de facções, números estes, com uma outra realidade nas
gestões passadas.
De acordo com estudiosos da área da
segurança pública, descritos ainda pelo relatório organização de
sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz, apontam de certa
forma, que “Fenômenos como a guerra de facções criminosas, o avanço do
tráfico de entorpecentes e ainda, o crescimento urbano, sem a oferta de
serviços de segurança eficazes, são alguns dos principais motivos mais
prováveis, para a explosão da taxa de homicídios em cidades outrora
consideradas pacatas”.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP),
divulgou, que a redução nos crimes violentos letais é notória. A queda
contra os crimes contra a vida, fora registrada em 2016, um número de
693 casos de crimes contra a vida. Em 2017, foram 540 ocorrências de
mortes. Números estes, considerados extremos, comparados com os de 2014,
um número de 910 ocorrências de mortes.
As mudanças na redução de crimes
violento letais, nessas três capitais, em Curitiba (PR), Cuiabá (MT) e
São Luís (MA), não fora por mera coincidência, não ocorreu por acaso,
mas percebeu-se um investimento por parte das forças de segurança, na
erradicação das facções criminosas, e ainda na ordem dentro dos
presídios, problemas tais, que em outras gestões eram, impossível de
contornar.
Por:Mauro Wagner
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